quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"The little things... there's nothing bigger, is there?"

Para ler escutando: (ao fim da página, para não estragar a diagramação! ;D)

Vanilla Sky. Ou Vanille Sky, se todas as variações possíveis de "Vanilla Sky" estiverem ocupadas. Foi o nome que eu escolhi pra esse meu "caderno". Aí volta e meia alguém me pergunta: "mas por que Vanilla Sky"? Pois bem, senta aí que eu vou explicar.

O "meu" Vanilla Sky veio do filme homônimo de 2001, sendo mais especificamente o remake de outro filme, só que este espanhol, chamado "Abra los Ojos", de 1997. Eu explicaria esse filme pra você, mas minha intenção não é nem fazer um review sobre ele e nem estragá-lo na sua mente. "Mas como estragar só contando?". Pois bem, é fácil. Este é um filme extremamente abstrato e variável. São várias histórias dentro de uma e qual será a versão que você vai assistir só depende de você e das suas próprias experiências. Se eu conto o filme, já estou te passando o que EU entendi dele e isso provavelmente vai arruinar sua mente pra procurar um sentido que te caiba. É um filme complexo e, pra quem não presta atenção, "um tanto quanto viajão". Mas o especial pra mim tá nos detalhes. Nas músicas cuidadosamente escolhidas, nos diálogos insanos e muito interessantes, em cenas meticulosamente bem construídas e um enredo que te deixa pensando por semanas. Vanilla Sky, no que tange às suas "tecnicidades", é exatamente como eu vejo a vida. Capturando detalhes e fazendo deles um todo. Como o próprio David (personagem de Tom Cruise) fala: "the little things... there's nothing bigger, is there?". É isso. There's nothing bigger. Assim como os detalhes escolhidos pelo diretor ( Cameron Crowe, que é também o roteirista, portanto, o cabeça desta produção), conhecido pelo tratamento especial que dá à trilha sonora em seus filmes. Eu sinto uma proximidade com isso, já que na minha vida os detalhes ganham "quês" de elementos principais, sem os quais eu realmente não consigo viver direito. E tudo em mim guarda uma referência. Um filme, uma música, um poema. Tô sempre aplicando trechos em meus diálogos. Trechos esses que, por sinal, 99% das vezes passam despercebidos. Talvez ninguém tenha notado detalhes no perfil ou na imagem que estampa o "journal", mas todos eles guardam seu segredos. Viver é uma experiência sensorial, acima de tudo. E, mesmo que sentir demais tenha seus riscos... I'm up to it. ;)

Vanilla Sky - Paul McCartney



Me Revelar - Zélia Duncan




3 comentários:

  1. Com certeza um filme com uma "experiência sensível" marcante. Preciso vê-lo novamente. Lembro de quando o assisti pela primeira vez e foi como se minha cabeça tivesse explodido! Literalmente "mind blowing"! hahahaha ;D

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  2. Acredita que eu ainda não vi esse filme? Uma vergonha né! Sempre tive vontade, agora fiquei mais ainda, vou dar um jeito logo!
    beijinhos

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  3. Faço das palavras do Pedro minhas, até pq a primeira vez que assisti eu era pequeno e só me deixou boiando o filme jehehehe..

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